Secretário da Educação compromete-se com Tripoli a fazer programa piloto de merenda vegetariana em 2011 Imprimir
Seg, 08 de Novembro de 2010 14:59
A Secretaria da Educação do Município fará, em 2011, um projeto piloto para o fornecimento de merenda escolar vegetariana para alunos da rede pública da cidade. Quem garantiu isso para o vereador Roberto Tripoli (PV) foi o Secretário Municipal de Educação, Alexandre Alves Schneider, ao participar, nesse 8 de novembro, da audiência pública para discutir o orçamento 2011 de sua pasta, na Câmara Municipal.
 
Schneider (ao microfone) garante projeto de merenda vegetariana (foto: Fabio Lazzari)

Como se recorda, de 2009 para 2010, Tripoli destinou R$ 500 mil para a Educação, visando implantar esse projeto piloto, mas o ano praticamente terminou e a iniciativa ficou no papel. Agora, o vereador ambientalista cobrou de Schneider uma iniciativa concreta em relação à merenda escolar vegetariana e questionou se será necessária uma nova emenda no orçamento para o projeto.

Schneider garantiu que “o vereador não precisa fazer outra emenda orçamentária. Nossa Secretaria vai fazer o projeto piloto”. E Tripoli perguntou por quê isso não foi feito em 2010, já que o mundo inteiro vem discutindo a redução do uso de carnes na alimentação, do ponto de vista ambiental inclusive.

E a cidade de São Paulo já aderiu ao movimento mundial Segunda Sem Carne. Além disso, a proposta de esclarecer alunos da rede pública para a importância de uma alimentação mais saudável com menos carnes e derivados foi uma das conclusões da Comissão de Estudos sobre Animais, presidida pelo vereador Tripoli durante cinco meses de 2009.  “Não tivemos pernas, mas faremos”, justificou o Secretário de Educação.

UNIFORMES: POLÊMICA

A destinação de R$ 80 milhões para o fornecimento de uniformes escolares na rede municipal gerou polêmica, pois no orçamento de 2010 essa quantia chegou a R$ 100 milhões. Além disso, os vereadores continuam questionando o fato de a Mercosul, empresa que já recebeu sanções por não ter cumprido itens de contratos anteriores, continuar como fornecedora da Secretaria da Educação.

A empresa venceu suas concorrentes, é a explicação dada pela Secretaria da Educação. E o fato da verba ser menor para 2011 é justificada pela sobra de material, exigindo menos destinação de dinheiro público para cobrir toda a demanda por uniformes escolares.

Tripoli frisou que a Câmara ficará de olho na atuação da Mercosul e no cumprimento dos prazos estipulados, pois não tem cabimento as crianças e suas famílias serem prejudicadas.