Tripoli aprova projeto prevendo identificação de árvores, para incentivar conservação e preservação Imprimir
As árvores de áreas públicas da Capital deverão dispor de placa indicativa, contendo nome científico, popular, origem da espécie (se nativa ou exótica), idade aproximada ou data de plantio. É a determinação do projeto de lei do vereador Roberto Tripoli aprovado pela Câmara Municipal e encaminhado para sanção do prefeito.


 Em alguns parques, árvores já possuem identificação, ferramenta de preservação


A iniciativa é um incentivo para que os paulistanos conheçam mais suas árvores e, conhecendo, ajudem a cuidar e preservar. Segundo Roberto Tripoli, “o objetivo é dar uma identidade para cada árvore, chamara a atenção das pessoas para aquele ser vivo precioso, que sobrevive há anos, décadas, mesmo com todos os agravos causados pelo excesso de poluição, por podas tantas vezes drásticas e até desnecessárias. E a árvore brota. E resiste, e ajuda a tornar mais viável e bela a vida de cada um de nós nesse mar de concreto e asfalto”.
 
A identificação deve alimentar um banco de dados a respeito da vegetação da cidade, consolidando políticas públicas de preservação e conservação. Os dados e a visibilidade proporcionada pelas placas servirão podem gerar inclusive programas de educação ambiental. E, vale lembrar, que a flora é fundamental para a vida da fauna silvestre remanescente na cidade.
 
O mínimo recomendado pela Organização Mundial de Saúde é de 12 metros quadrados de área verde/habitante. Em algumas áreas da Capital, a disponibilidade é de menos de 1 metro quadrado por habitante. “Tomara que as pessoas, conhecendo e aprendendo a respeitar as árvores, também sintam vontade de colaborar com o aumento do verde. A vida pede socorro no Planeta Azul, e esse socorro depende de cada um de nós”, frisa Tripoli.