Protetores de cães e gatos reúnem-se com o vereador Tripoli, falam do aumento do abandono e querem mais castrações PDF Imprimir E-mail
Animais
Seg, 04 de Abril de 2011 17:28
Em encontro com o Vereador Roberto Tripoli (PV), protetores independentes expuseram longamente problemas que vivenciam com o aumento do abandono de cães e gatos, e demonstraram que apesar da intensificação das castrações gratuitas promovidas pela Prefeitura, em alguns pontos críticos, a demanda ainda é intensa e não vem sendo suprida. É o caso de algumas favelas e outras comunidades carentes.


Uma das protetoras, Esther Rodrigues, que atua na região da Cantareira, trouxe sua preocupação em relação ao forte desequilíbrio ambiental e prejuízos para a fauna silvestre causado por matilhas de cães abandonados e gatos asselvajados. Já Iridê Sótsios, do Projeto SOS Felinos, afirmou que o CCZ ainda não consegue atender a imensa demanda dos protetores independentes, que precisam castrar inúmeros animais. A proposta é que os independentes possam usar as clinicas contratadas pela Prefeitura. Atualmente, os animais de protetores, segundo ela, são castrados somente no centro cirúrgico do CCZ.

Fernanda Audi demonstrou enorme preocupação com o grave problema dos pit bulls abandonados e extremamente maltratados nas ruas. Audi expôs o caso de um projeto denominado Pitcão, que abriga perto de 250 pits e, atualmente, busca amparo do poder público, principalmente um terreno para manter os animais.
 

José Carlos Orlandin e Alessandro Desco, que mantêm animais salvos das ruas em um Centro instalado em Itapecerica, também se queixaram da falta de ajuda dos órgãos públicos. Esse desamparo é sentido também por Regina Ramos Miranda e sua filha Bruna que recolhem e recuperam cães na Zona Leste. A senhora Maria Rosa Fabiano, que atua em uma associação de bairro no Jardim Guancã, não lida diretamente com o recolhimento de cães e gatos, mas fez relatos do dramático aumento de animais abandonados por seus donos, muitos deles amarrados em árvores e cercas. Maria Rosa quer atuar em cooperação com o segmento da proteção animal.

E Márcia Fernandes, outra protetora independente, centrou suas críticas na falta de apoio dos delegados e investigadores quando animais são feridos ou mutilados e os protetores buscam os distritos policiais. Sergio Aparecido de Oliveira chegou a sugerir que o movimento de proteção animal lute pela implantação de um Conselho Tutelar para Animais, aos moldes do que existe para crianças e adolescentes.

O vereador Tripoli expôs aos protetores as melhorias implementadas no Centro de Controle de Zoonoses, graças à luta do movimento e à sua atuação política como representante desse segmento. O vereador esclareceu dúvidas relativas à legislação vigente e frisou a importância de união no movimento, sejam ONGs ou independentes. O vereador disse que apesar das conquistas dos últimos 20 anos, ainda resta muito a fazer, sobretudo levando em conta o gigantismo da cidade de 11 milhões de habitantes e milhões de cães e gatos.

(Texto e fotos: Regina Macedo / jornalista ambiental)
 
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